Marcela Souza - www.marcelaboxe.jimdo.com

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SANTOS, SP, Brazil
Formei-me em Educação Física em 1996 pela FACULDADES AELIS(UNIMONTE), quando em 1997 encontrei um colega de faculdade se apresentando e dando aulas na praia de AEROBOXE, ai ele me fez o convite para ingressar no grupo, fiz uma audição e tudo começou ai, pois a coordenadora do grupo também formada em Ed. Física , já fazia um curso para árbitra de boxe, então o GRUPO somente se apresentava em rodadas de boxe, inclusive quando o POPÓ lutou aqui no Brasil, comecei a acompanhá-la para assisti-la atuando e também me apresentando com o grupo,quando um belo dia ela se tornou PRESIDENTE de uma liga de boxe PAULIBOXE, na baixada santista,e necessitava de um quadro de arbitragem,foi quando fiz o curso, com o diretor de arbitragem da CBBOXE(Adriano Carollo),fui aprimorando meus conhecimentos na arbitragem,até me tornar árbitra continental e hoje INTERNACIONAL. ORKUT:http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=6072540570416391620 MSN:melldemarcella@hotmail.com

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A PIONEIRA DO BOXE FEMININO NO BRASIL!

Se você gosta de boxe e já teve curiosidade de ler matérias sobre essa modalidade no feminino, com certeza se lembra de Anari Santa de Sousa, a Nari Tyson, que apareceu nos ringues brasileiros no fim dos anos 90, antes de ter ido tentar a sorte em Los Angeles, nos Estados Unidos. Atualmente afastada dos ringues, aos 43 anos, Nari se formou em Psicologia na última sexta-feira, dia 22, na California State University (CSU), em Northridge, no estado americano da Califórnia.

Gaúcha de Nova Bréscia, Nari, que é conhecida nos EUA como Anari, está tão ambientada à vida americana, que ao falar com o repórter por telefone, se expressa mais e se sente mais à vontade em inglês do que em português.
- Estou muito contente com a formatura e agora quero cursar um mestrado em psicologia infantil ou assistência social - planeja ela que obteve a cidadania americana há oito meses.
Qualquer que seja sua escolha no mestrado, a ex-boxeadora não deverá desanimar diante dos obstáculos. Afinal, há pouco mais de 11 anos, em outubro de 1997, Nari foi para os Estados Unidos com pouquíssimo conhecimento de inglês, alimentada pela esperança de finalmente fazer uma carreira no boxe, o que não conseguia no Brasil, naquela época, por falta de adversários.
Há dez anos, depois de ter feito quatro lutas nos Estados Unidos - onde passou a ser chamada de Anari Sousa, para não ter problemas com o uso do apelido Tyson, que fazia lembrar do lendário Mike Tyson - ela parou com o boxe e foi trabalhar como doméstica na casa de uma senhora idosa e cega.
Antes, ainda como lutadora, ela acabou perdendo o patrocínio e teve de morar por uns tempos na academia em que treinava. E dava aulas de kickboxe para sobreviver.
- Fiz quatro lutas aqui nos EUA, que chegaram a passar na TV. Foram duas na Califórnia, uma no Mississippi e outra na Louisiana. Ganhei a primeira por pontos e uma por nocaute. Empatei uma e perdi uma - relembra Nari.
Mais tarde, na época em que trabalhava como doméstica, estudava à noite, cursando o equivalente, no Brasil, ao Ensino Médio.
- Fiz o high school para aperfeiçoar o inglês - conta a ex-pugilista.
Depois da morte da idosa de quem cuidava, Nari foi auxiliada pelo filho de sua antiga paciente.
- Há três anos, ele me ofereceu um emprego no ramo imobiliário, em que trabalho até hoje. Graças a isso, comprei uma casa (em Nova Bréscia-RS) para meus pais, Juvenal e Tercila. Eu vou ao Brasil uma vez por ano para visitá-los. Este ano, pretendo ir também - antecipa a ex-atleta, que fará 44 anos no dia 27 de outubro.
No fim dos anos 90, Nari era uma grande entusiasta do boxe, esporte em que começara pouco antes da adolescência, ainda no Sul do país. Mais tarde, já morando no Rio, treinava e competia com seriedade, ao mesmo tempo em que buscava apresentar uma imagem positiva das lutadoras, embora fossem tão poucas. À época, ela pintava de louro seus cabelos pretos e chegou a fazer cursos na área de estilo e beleza. Era preciso lutar, mas sem perder a feminilidade. Seu sonho era o de se defrontar com as melhores boxeadoras do mundo, em especial a americana Christy Martin, campeã mundial no fim da década de 90 e ainda na ativa.
Sorridente na foto em que veste a beca de formanda da CSU, Nari ainda fala com muito carinho pelo boxe, cuja modalidade feminina ajudou a começar no Brasil.
- Eu comecei o esporte (no Brasil). Antes, era praticamente proibido uma mulher lutar - relembra com o mesmo orgulho de quem hoje pode se apresentar como a ex-lutadora Nari Tyson e também como a psicóloga Anari Santa de Sousa.

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